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terça-feira, 15 de maio de 2012

FOTOS HISTÓRICAS DIVERSAS

Fizemos uma coletânea de fotos históricas, sendo elas famosas ou não, diversas em nossas postagem, excelentes trabalhos de magníficos fotógrafos.

                                                         PRESIDENTE FIGUEIREDO


                                                                       HIROSHIMA


                                                              RALI DAKAR, 1980


                                                             PARTIDA DO TITANIC


                                                  UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


                                                            ALTAR DE LAMPIÃO





                                                       MONTAGEM DE HERÓIS


                                                                 DITADOR HITLER


                                                           SOLDADO ELVIS PRESLEY


                                                             POSE DE RAUL SEIXAS

segunda-feira, 16 de abril de 2012

48 HORAS EM PARIS

48 Horas em Paris (sem entrar em museus)

Dois dias pelas ruas e praças da capital da França

por Eduardo Jun Marubayashi Fonte: viajeaqui

divulgação

Tour d'Argent, Paris, França

Um pouco datado e carérrimo, o Tour d'Argent ainda atrai os amantes da boa mesa com clássicos como o pato ao molho de laranja. A bem montada adega, pratos clássicos preparados à perfeição, serviço atencioso e a vista para o Sena são diferenciais inigualáveis.
Na década de 1960, jogadores de futebol iugoslavos - forçadamente reclusos dentro das fronteiras comunistas de seu país - receberam permissão para jogar um torneio em Paris. Para muitos, era a primeira vez que visitavam um país estrangeiro. Para todos, as luzes, o clima de festa e a agitação da avenida Champs-Elysées formariam a lembrança de uma viagem inesquecível.
Passados mais de cinquenta anos, este ainda é o efeito que a Cidade Luz provoca nas dezenas de milhões de turistas que lotam seus hotéis, restaurantes e museus. Destino turístico mais visitado do planeta, Paris possui atrações para todos os gostos e bolsos, para aqueles que procuram perfumes e gravatas de grife, os que alimentam a mente com a Mona Lisa e os quadros de Picasso, ou simplesmente procuram um passeio despretensioso sobre a Pont Neuf ou às margens do rio Sena.
Como nosso desafio é fazer um roteiro de apenas 48 horas em Paris, ignoraremos os museus – mesmo porque poderíamos passar um dia inteiro no Louvre, mais quatro horas no d’Orsay e mais um tempinho extra no Carnavalet e no l’Orangerie. Vamos então ao mínimo do mínimo, com muito preparo físico e algumas saborosas calorias no caminho. Se quiser dicas para mais dias, veja um roteiro no final da matéria.
Dia 1
Vamos começar o dia como fazem os franceses, nativos e adotados. Os cafés de Paris são uma instituição, tanto pela cozinha bem ajustada como pelo ambiente propício ao relaxamento. É o primeiro pequeno luxo do passeio, um momento só seu. O Deux Magots, no Boulevard Saint Germain, é uma opção um tanto turística, mas, é bom lembrar, você é um turista. Aqui você terá um café rejuvenescedor, croissants macios e manteiga na temperatura certa. É uma ótima forma de despertar.
Suba agora a rue Bonaparte até dar de cara com o rio Sena. Caminhe uns poucos quarteirões – você está na famosa Rive Gauche! – até chegar na Pont Neuf, a ponte nova, curiosamente a mais velha da cidade. Use-a para chegar à Île de la Cité, a ilha fluvial que foi o primeiro núcleo habitado na região e bastião da colônia fundada pelas legiões de Júlio César, Lutécia. Invista sua manhã explorando o local. Atrações é o que não faltam. Aqui está o marco zero das estradas francesas, na praça em frente à venerável (para alguns, sinistra) Catedral de Notre Dame. Repare nas gárgulas em suas torres, na característica rosácea gótica em sua fachada e no elaborado sistema de arcobotantes que sustentam a abside.
Outra atração imperdível na área é a Saint Chapelle, a igreja construída por São Luís (o rei Luis IX) para servir de relicário para a suposta coroa de espinhos de Cristo. A verticalidade de sua estrutura, combinada com o magistral colorido de seus vitrais, são de arrebatador encanto.
Para os bravos agora há uma boa caminhada de 3 quilômetros. Porém, pontos de parada e vistas esplêndidas não faltarão. Antes, porém, vamos almoçar. Nas cercanias estão alguns bons restaurantes, como o outrora premiadíssimo Tour d’Argent (com seu emblemático pato com molho de laranja a €140), o simpático bistrô Le Tournebièvre (menus com entrada, prato principal e sobremesa a € 31) ou o despretensioso vegetariano Le Grenier Notre Dame (menus a € 18,50).

Louvre, Paris, França
Tal como a Torre Eiffel e o Centro Pompidou, a pirâmide de vidro do Louvre causou muita comoção entre os parisienses. Mas, como sempre, ela está lá até hoje e é um dos ícones mais conhecidos da cidade. Crédito: Yves Forestier/Stinger/Getty Images
Caminhando agora pela margem do Sena você chegará ao Museu do Louvre. Não é hoje que entraremos nele, mas, como aperitivo, aproveite para tirar uma foto da pirâmide de vidro do arquiteto sino-americano I.M. Pei. Polêmica à época de sua inauguração, em 1989, hoje é um marco popular da cidade. Repare no monumental eixo que trespassa a cidade, iniciando no antigo palácio real do Louvre e cruzando, sucessivamente, uma série de ícones urbanos: o arco do Carrossel, o obelisco da praça da Concórdia, a avenida Champs-Elysées, o Arco do Triunfo e, mais ao longe, o contemporâneo e minimalista (mas gigantesco) Grande Arche, no futurístico distrito financeiro-comercial de La Défense. Antes de visitar parte destas atrações, não deixe de caminhar pelos jardins do Palais-Royal, o antigo palácio do cardeal Richelieu – aquele mesmo das aventuras de Alexandre Dumas.
Vagueie então pelos agradáveis Jardins das Tulherias, contornando o obelisco da Praça da Concórdia (era aqui que o Terror guilhotinava os inimigos da Revolução; no final, tanto o rei Luís XVI como o reacionário-revolucionário Robespierre perderam a cabeça). Siga então para a igreja La Madeleine, onde a cada dois domingos, sempre às 16h, concertos em seus poderosos órgãos são abertos ao público. Simplesmente obrigatório se você estiver na cidade. A próxima parada é na übber-chique Place Vendôme. Nesta praça projetada por Jules Hardouin-Mansart orbitam em torno da coluna de Napoleão (inspirada na de Trajano, em Roma) os veneráveis hotel Ritz (onde viveu a estilista Coco Chanel) e joalherias como Chaumet, Bvlgari, Mikimoto e Cartier. Uma ou outra grife interessante, como a Maison Dior e a própria Chanel, completam o colar.
Subindo a rua de la Paix, chegamos à esplendorosa Ópera Garnier, que inspirou o projeto do Municipal do Rio.
Daqui você pode pegar o metrô ou alongar sua caminhada até a mais famosa avenida do mundo, a Champs-Elysées. Alegre e divertida, colorida e agradável, aqui os parisienses celebram a vida e as grandes datas, como a Queda da Bastilha (14 de Julho), a final da Volta da França - a mais importante competição ciclística do mundo, e a conquista da Copa do Mundo de 1998 (aquela em que Ronaldo e todo o resto do time tiveram um colapso).
A cereja do bolo é conhecer o Arco do Triunfo, a megalomaníaca estrutura que Napoleão Bonaparte construiu para glorificar suas conquistas. O tom nada pacífico do monumento está gravado em suas paredes: lá estão eternizados os nomes de seus generais e batalhas vencidas. Não perca tempo procurando a palavra Waterloo. A nota um pouco mais amena está na tumba do soldado desconhecido, uma marcante homenagem àqueles que tombaram na I Guerra Mundial.
O dia chegou ao fim, mas, como diria Ernest Hemingway, Paris é uma festa. Aliás, um dos bares favoritos do escritor era o Harry's Bar. Se quiser conhecer os célebres cabarés da cidade, há dois na região: o Crazy Horse e o Lido. Em Montmartre estão o Foliers-Bergère e o famigerado Moulin Rouge. Se você já foi num daqueles shows de tango de Buenos Aires, o esquema é muito parecido: caro, comida decepcionante, mas até que o show vale a pena. Belas dançarinas e coreografias pirotécnicas fazem parte do menu.

Place Vendôme, Paris, França
A Place Vendôme é um símbolo da sofisticação parisiense, seja no serviço e decoração impecáveis do Hotel Ritz, na atemporal beleza de suas lojas de grife ou na arquitetura clássica de Jules Hardouin-Mansart. Crédito: Welshdan/CC.
Dia 2
Paris tem um dos mais amplos sistemas de transportes públicos do mundo. Dentro dos distritos mais centrais, diz-se que você nunca está a mais de quinhentos metros de distância de uma estação de metrô. Mas hoje, como ontem, o negócio é bater perna.
Vamos conhecer melhor a Rive Gauche, o bairro dos intelectuais, filósofos e das cabeças pensantes da Sorbonne. Prepare-se, são cerca de 4 quilômetros de caminhada, mas em passo bem lento e calmo que lhe tomará umas 3h30.
Comecemos conhecendo a arquitetura vanguardista do Instituto do Mundo Árabe. Ex-metrópole de colônias muçulmanas no norte da África, como Marrocos e Argélia, a França é lar para milhares de seguidores do Islã. Este inovador prédio projetado por Jean Nouvel é um pequeno símbolo do intercâmbio entre estas duas culturas. Albert Camus e Zinedine Zidane agradecem.
Não longe dali está um dos últimos vestígios do legado romano na cidade, a pequena Arena da Lutécia. Não, você não encontrará um coliseu aqui; aliás, parece mais um playground de crianças. O que resta foi salvo pelos esforços de Victor Hugo, ciente do valor histórico do local. A visita vale pela curiosidade de imaginar que um dia aqui lutaram gladiadores e bestas para deleite dos romanos e fúria dos gauleses.
Seguindo agora pela rue Clovis, faça uma pausa no Panteão, onde estão sepultados franceses célebres como Voltaire, Victor Hugo e Rousseau.
Quando suas pernas começarem a pedir um refresco você já estará junto aos Jardins de Luxemburgo. Sede do senado francês, o parque do palácio foi construído por ordens da rainha Maria de Médicis no século 17, saudosa de sua Florença natal.
Caminhe dois quarteirões ao norte e encontre as torres assimétricas da igreja de Saint Sulpice, tornada célebre por conta de seu meridiano. Ela sempre esteve lá, mas com a ajuda do tresloucado Código da Vinci, de Dan Brown, o local passou a atrair mais que os usuais fiéis católicos.
Um pouco mais ao norte e você terá um encontro com outra igreja de grande valor histórico, Saint Germain de Prés. Suas origens remontam à época dos francos e dos reis merovíngios do século 6. Destruída pelos normandos, foi reconstruída no início do século 11 em estilo românico. O túmulo de René Descartes está aqui, tal como uma escultura de Picasso.
Cansado? Então vamos parar para o almoço. Você pode optar pelos muitos bistrôs e restaurantes nos arredores do bulevar Saint Germain, que oferecem menus fixos a preços convidativos (com entrada, prato principal, sobremesa e talvez até um vinho da casa). Se quiser esbanjar um pouco, tente o Le Procope, o restaurante mais antigo de Paris, frequentado por Diderot e Benjamin Franklin. Aliás, se você pedir o menu do dia nem sai tão caro. Por € 35 você pode provar escargots de entrada, truta ao molho de amêndoas e sobremesa, tudo em um ambiente muito simpático.

Au Lapin Agile, Paris, França
Um dos mais antigos bar-cabarés da cidade, o Au Lapin Agile é um importante símbolo da boemia de Montmartre. Crédito: L Burchfield
Para uma tarde mais preguiçosa, rume para o bairro boêmio de Montmartre. Aqui, arte, música e vinho se misturaram para provocar o gênio artístico de Toulose-Lautrec, Picasso e Renoir. Para conhecer esta agradável colina não existem roteiros possíveis, somente um pouco de intuição. Só não deixe de passar por alguns marcos importantes, como a basílica de Sacré-Coeur, a animada praça du Tertre (repleta de artistas de rua) e o lendário cabaré Au Lapin Agile (frequentado por impressionistas e modernistas). Na frente dele, uma visão inusitada: um dos últimos vinhedos de Paris.
Para terminar o dia, tome o caminho para o Trocadéro a tempo de ver a noite começar a deitar sobre o Palais Chaillot e a Torre Eiffel. Se quiser terminar o dia com um baguette ou num restaurante três estrelas - como o Le Jules Verne, na própria torre -, não importa, a vista da praça, tendo o Campo de Marte como pano de fundo, já ganhará o seu dia. Seja você um craque iugoslavo ou não.

Paris em uma semana:
É óbvio que não dá para conhecer Paris em apenas dois dias. Então vamos deixar de cometer sacrilégios e conhecer alguns de seus museus (e umas coisinhas mais). Segue aqui nossa sugestão para uma semana completa:
Dia 3 – dedique-se ao Museu do Louvre . Não deixe de ver alguns de seus destaques, como a Vitória de Samotrácia, a Vênus de Milus, a Mona Lisa e a seção egípcia. Na saída, cheque as ofertas e últimos lançamentos das lojas da rua Saint-Honoré, que conta com marcas como Zara, Jimmy Choo, Guess, Prada, Dolce et Gabbana e Commes de Garçons.
Dia 4 – entre numa excursão e passe o dia nos jardins e palácio de Versalhes. Na volta, considere assistir uma peça na Comédie Française.
Dia 5 – explore um pouco mais a margem esquerda do Sena:o complexo do Hotel des Invalides (com a tumba de Napoleão e o Musée de l'Armée), o Museu Rodin e o Museu d’Orsay. Aproveite para subir até o observatório da Tour Montparnasse, com excelentes vistas da urbe.
Dia 6 – programe o dia com visitas às regiões de Les Halles e Marais. Destaques: o Centro Pompidour, a Place des Vosges, a igreja Saint Eustache e o Museu Carnavalet. Para os que tem gostos mais exotéricos, há também as catacumbas, os didáticos esgotos e o célebre cemitério Père-Lachaise.
Dia 7 – escolha alguns dos bons museus e igrejas que ficaram faltando em seu roteiro. Sugestões: o Quai Branly, o l’Orangerie, o Picasso e o Cluny. Vale a pena também fazer um passeio nos barcos bateaux-mouches, deslumbrando-se com a bem ornada ponte Alexandre III e tudo aquilo que você já bem conhece.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

HAVAÍ EM BRASA

O Parque Nacional dos Vulcões, no Havaí, um lugar onde a natureza jamais descansa

por Jennifer S. Holand Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL
 
Frans Lanting
Chamas de vulcão no Havaí
Gás rubro de calor vulcânico emana do Kilauea ativo, que libera um sinuoso rio de Lava. Na instável paisagem do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí, a aniquilação significa o eterno renascimento da Terra

"As maravilhas da natureza decepcionam no primeiro encontro”, escreveu Mark Twain em 1866, quando visitou o vulcão Kilauea. “Mas, com a familiaridade, elas se vão mostrando grandiosas, magníficas, imponentes e por fim [...] sublimes demais para nossa compreensão.”
O Parque Nacional dos Vulcões do Havaí é assim. À primeira vista, os montes em forma de escudo que são vulcões ativos não fazem ninguém pensar em dragões cospe-fogo. E as crateras no solo crivado pelas erupções passadas são severas demais para serem belas, enormes demais até para os braços abertos de um amante da natureza.
Depois, tudo muda. Ande, pé ante pé, por entre cordões listrados de lava em resfriamento, ensope-se com o vapor espiralado que emana das entranhas da Terra e se debruce sobre a samambaia que milagrosamente cria raízes na rocha recém-solidificada. Ouça havaianos contarem histórias de Pele, a deusa dos vulcões, e comece a notá-la por toda a parte: nos mares de lava dura, nos cemitérios de árvores petrificadas, no cheiro acre de dióxido de enxofre exalado da zona de rifte leste do Kilauea. Depois visite a escaldante morada da deusa na cratera Pu‘u ‘O¯‘o¯, onde a atual erupção do Kilauea começou em 1983 e desde então já produziu lava suficiente para pavimentar cinco estradas até a Lua. Por fim, perceba que os vulcões do Havaí serão eternamente uma obra em andamento: o mais volátil e dinâmico parque da Terra.
O Congresso dos Estados Unidos começou a criar medidas de proteção aos picos vulcânicos da região em 1916, quando o Havaí era ainda apenas território americano. Hoje o parque nacional abrange mais de 1,3 mil quilômetros quadrados na grande ilha, e nele estão os vulcões Kilauea e Mauna Loa, com seus campos de lava escoriácea, desertos de vegetação raquítica, bosques da esguia koa (Acacia koa) e da ‘o¯hi‘a (Metrosideros polymorpha) de flores vermelhas, além de trechos de floresta pluvial tão densos que, além de botânicos e entomologistas, quase ninguém se aventura por lá.
Um dos lares de Pele é a cratera Halema‘uma‘u, que durante 150 anos foi a chaminé mais ativa do Kilauea. Havaianos e visitantes vêm à borda da cratera, agora quieta, fazer devoções e deixar oferendas variadas à deusa. “Aqui se vê de tudo, desde dinheiro falso até cabeças de porco cruas”, diz a guarda-florestal Faelyn Jardine, que toda semana remove, num saco de lixo, os presentes que a administração do parque considera “impróprios”. “A preferência é para as oferendas de cânticos e preces”, declara ela, erguendo um saco cheio de verduras sortidas e duas galinhas assadas.
É fácil entender por que tantos vêm fazer oferendas: sentem o bramido de espíritos nas profundezas do solo. Não só o de Pele, mas dezenas de outros, que comandam a lava, as tempestades, os incêndios, os ventos, as árvores e os humores do oceano.
Até a grande ilha tem origem vulcânica recente. Uma explosão há cerca de 700 mil anos a desalojou de um ponto quente estacionário, e ela se afastou, como suas irmãs mais velhas, com a deriva da placa do Pacífico para noroeste. O ponto quente continua a dar cria: um monte submerso chamado Lo¯‘ihi, cujo pico está a 1 quilômetro sob as águas, cresce a cada erupção submarina; daqui a uns 50 mil anos aflorará à superfície. Dos outros quatro vulcões ativos do Havaí, apenas o Kilauea e o Mauna Loa vomitaram lava nos últimos 200 anos. Desde que a mais recente erupção do Kilauea rachou sua zona de rifte leste, em 1983, a lava que sai do vulcão acrescentou cerca de 230 hectares de terra à costa sul da grande ilha.
Sam Kahookaulana já viu o que os vulcões podem fazer. Funcionário veterano do parque, ele cresceu sob o céu rubro de lava em Kalapana, cidade que em 1990 foi devorada por uma erupção do Kilauea. Da cidade, só resta uma igreja pintada que os moradores se apressaram a remover para lugar seguro. A estrada termina em um quiosque para venda de noz macadâmia, com um bando de cachorros magricelas e simpáticos lagarteando ao sol onde antes o oceano, em vez de um sólido mar de lava, vinha encontrar a praia. “Não podemos controlar os vulcões, assim como as ondas, as estrelas, a Lua”, explica Kahookaulana. “Por isso, só nos resta viver o presente.”

sábado, 28 de janeiro de 2012

AS CORES DA GUATEMALA

por Luciano Candisani em 11 de agosto de 2011


Fotos: Luciano Candisani
Minha passagem pela Guatemala foi tão rápida quanto intensa. Em apenas cinco dias nos arredores da capital – Guate City, como dizem lá – apresentei uma palestra sobre o meu trabalho como colaborador da NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL para cerca de 200 fotógrafos do país. Conheci um pouco do legado Maia nos rostos e cores do povo local, vi paisagens dominadas por vulcões e fiz grandes amigos.
Depois da palestra, tive três dias para circular um pouco com a câmera. As fotografias aqui foram feitas com uma grande ajuda do amigo Sérgio Izquierdo, um talentoso fotógrafo guatemalteco.
Sérgio é uma dessas pessoas incansáveis. Na minha curta estada na Guatemala, rodamos a bordo de seu jipe por incontáveis estradas e montanhas em busca de traços característicos da cultura local. Foi assim que chegamos às ruínas Maias de Mixco Viejo, às ruas de Pedra de Antígua e às apertadas passagens do mercado central.  Ele me apresentou seu país de forma apaixonada. E também me levou para um agradável almoço familiar na casa de sua namorada, Rocio. Ali experimentei as melhores tortilhas de milho da minha vida. E elas foram feitas especialmente para mim! Ficou um desejo de voltar com mais tempo.





















domingo, 22 de janeiro de 2012

FOTOS HISTÓRICAS DO TITANIC

Fotos da parteinterna e glamurosa do navio mais famoso da história Titanic. O tal navio que nem Deus afunda………

Fotos reais do Titanic (01)


Fotos reais do Titanic (02)


Fotos reais do Titanic (03)


Fotos reais do Titanic (04)


Fotos reais do Titanic (05)





Fotos reais do Titanic (06)


Fotos reais do Titanic (07)


Fotos reais do Titanic (08)


Fotos reais do Titanic (09)


Fotos reais do Titanic (10)


Fotos reais do Titanic (11)


Fotos reais do Titanic (12)


Fotos reais do Titanic (13)


Fotos reais do Titanic (14)


Fotos reais do Titanic (15)





Fotos reais do Titanic (16)


Fotos reais do Titanic (17)


Fotos reais do Titanic (18)


Fotos reais do Titanic (19)


Fotos reais do Titanic (20)


Fotos reais do Titanic (21)


Fotos reais do Titanic (22)


Fotos reais do Titanic (23)


Fotos reais do Titanic (24)


Fotos reais do Titanic (25)